Sebrae Rio leva Educação Empreendedora às escolas públicas de Cabo Frio

O Sebrae Rio, em parceria com a Prefeitura de Cabo Frio, lança o projeto Educação Empreendedora que passa a integrar o dia a dia de seis escolas da rede municipal de ensino do município. A iniciativa faz parte do programa, “Educação que Transforma”, com o principal objetivo de levar para dentro das escolas uma cultura empreendedora que empodera, inspira e prepara os estudantes para os desafios da vida.

A assinatura do termo de cooperação aconteceu no dia 13 de julho, na Secretaria Municipal de Educação com a presença do secretário municipal de Educação de Cabo Frio, Alfredo Luís Nogueira Gonçalves, da coordenadora do Sebrae Rio, Ana Cláudia Vieira Melo, e do gerente de Educação do Sebrae Rio, Antônio Kronemberger.

O projeto contempla a formação de professores e a inserção de conteúdos sobre criatividade, autonomia, pensamento crítico, educação financeira e protagonismo juvenil em sala de aula. Ao todo, seis unidades escolares foram contempladas nessa primeira etapa, com destaque para a diversidade de territórios, modalidades e identidades educacionais.

Com foco no desenvolvimento de competências como autonomia, pensamento crítico, criatividade e protagonismo dos estudantes, o projeto oferece formações pedagógicas, conteúdos práticos e materiais exclusivos que aproximam o universo empreendedor da realidade escolar, de forma acessível, inclusiva e alinhada aos desafios contemporâneos.

As seis unidades escolares contempladas nessa primeira fase são: E.M. Agrisa; E.M. Araçá; E.M. Catharina da Silveira Cordeiro; E.M. Themira Palmer; E.E. Mz. Tosana; e E.M. Francisco Franco. Das seis escolas, três possuem reconhecimento oficial como quilombolas: Agrisa, Araçá e Francisco Franco. Isso reforça o compromisso do projeto com a valorização da ancestralidade, da cultura afro-brasileira e da justiça social.

Para a coordenadora regional do Sebrae Rio na Região dos Lagos, Ana Cláudia Vieira Melo, “quando falamos de empreendedorismo na escola, não estamos falando só de negócios. Estamos falando de atitude, de ensinar as crianças e jovens a tomarem decisões, a resolverem problemas, a projetarem o próprio futuro. E quando isso acontece em territórios diversos, como as escolas quilombolas, o impacto é ainda maior, porque respeitamos e valorizamos as identidades desses alunos.”