MPE geraram 81% dos empregos formais do Ceará nos primeiros seis meses de 2025

As MPEs do setor Serviços geraram 10.257 empregos formais no Ceará no semestre. Foto: Luis Tajes

As micro e pequenas (MPE) empresas continuam a contribuir para o crescimento da economia cearense e brasileira. De acordo com levantamento do Sebrae, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de janeiro a junho de 2025, as Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) do estado foram responsáveis pela geração de 20.987 empregos formais.

Este número representa 81,3% do total de 25.812 postos de trabalho com carteira assinada gerados no período. A grande maioria dos empregos criados pelas MPE nos primeiros seis meses do ano vieram das empresas do setor de Serviços, que foram responsáveis por 10.257 contratações. Em seguida aparecem os setores da Construção, Indústria e Comércio, com 6.602, 2.329 e 1.104 contratações, respectivamente, de janeiro a junho.

Somente em junho, as Micro e Pequenas Empresas contribuíram com 5.468 do carteiras de trabalho assinadas no Ceará, número que corresponde a cerca de 75% do total de 7.320 empregos gerados no estado no mês. No mesmo período, as Médias e Grandes Empresas (MGE), acumularam um saldo positivo de 2.219 empregos, enquanto a Administração Pública teve saldo de duas contratações. Já as entidades sem fins lucrativos e pessoas físicas tiveram resultado negativo registrando 369 demissões.

Brasil

carteira

Em todo o Brasil, o estudo do Sebrae mostra que as MPE geraram mais de 747,6 mil empregos com carteira assinada no primeiro semestre deste ano. Somente em junho, foram cerca de 106,9 mil novos postos gerados no setor, o que representa 64% do total de contratações.

O setor de Serviços foi o que registrou o maior volume de novos postos de trabalho no país no mês, entre as MPE, com 44,7 mil novos registros, seguido pelo Comércio (28,1 mil) e Construção (16,8 mil).

Já no semestre, o setor de Serviços teve um saldo positivo de 386,1 mil empregos, com a Construção (138,6 mil) e a Indústria de Transformação (110,7 mil) na sequência.