Encadeamento Produtivo Social em Cezarina fortalece pequenos negócios e impulsiona economia local
O município de Cezarina foi palco de mais um ciclo de sucesso do Programa de Encadeamento Produtivo Social, uma iniciativa fruto da parceria entre o Sebrae Nacional, Sebrae Goiás e a InterCement Brasil, por intermédio do Instituto InterCement. Em sua terceira edição, o programa incluiu uma frente voltada especialmente ao desenvolvimento de empreendedores, oferecendo capacitações gratuitas aos empresários locais.
Segundo a gestora estadual do programa, Vera Lúcia Oliveira, o projeto teve como foco principal o fortalecimento da cadeia de suprimentos da InterCement e a promoção do desenvolvimento sustentável da economia local ao promover capacitação e geração de oportunidades para fornecedores e empreendedores locais. “Com foco no fortalecimento da cadeia de suprimentos da InterCement e no desenvolvimento sustentável da economia local, o Sebrae Goiás atuou em Cezarina junto às empresas com um olhar estratégico de Encadeamento Produtivo Social”, pontuou.
Vera destacou ainda que a iniciativa envolveu micro e pequenas empresas da região e gerou resultados expressivos para o município. “Esse projeto mostra que é possível integrar pequenos negócios a grandes empresas, criando oportunidades reais de crescimento para o comércio local e fortalecendo o ecossistema empresarial da região”, destacou.
Entre os resultados alcançados estão a capacitação de empreendedores locais com foco na melhoria da gestão de seus negócios; identificação e desenvolvimento de fornecedores potenciais aptos a atender a InterCement e outras indústrias; fortalecimento da economia e geração de novas oportunidades para as empresas participantes do projeto; e promoção da sustentabilidade empresarial, com incentivo a práticas de economia circular e responsabilidade social. “Acreditamos no potencial transformador de parcerias como essa. Fortalecer os pequenos negócios significa fortalecer toda a comunidade ao nosso redor”, arrematou a gestora estadual.
Jordânia Furbino, gerente do Instituto InterCement, comentou que a parceria da entidade com o Sebrae, por meio do programa de Encadeamento Produtivo Social, tem sido estratégica para o fortalecimento da economia local. “Ao apoiar nano e pequenos empreendedores, respeitando as particularidades de cada território, conseguimos impulsionar a gestão, a inovação e o acesso a mercado desses negócios. A iniciativa reforça nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável, por meio da inclusão produtiva e da valorização das comunidades”.
Nesse terceiro ciclo de implementação do Projeto Encadeamento Produtivo Social junto à InterCement Brasil foi incluída a frente de atuação focada no desenvolvimento de nanoempreendedores a partir da parceria com o Instituto InterCement.
Jordânia detalhou ainda que foi disponibilizada aos empreendedores do município de Cezarina, gratuitamente, uma assessoria especializada e processos de capacitação, visando ao fortalecimento dos negócios e à melhoria do desempenho. A partir da aplicação de um diagnóstico realizado em cada negócio, os consultores assessoraram os empreendedores de acordo com as suas necessidades. Além disso, foram promovidas oficinas temáticas, abordando temas de gestão e comunicação.
“Desde o evento de lançamento do projeto, foi possível perceber que a iniciativa proporcionaria ganhos reais para os empreendedores locais em diversos aspectos. A orientação da consultoria a partir de um diagnóstico individual permitiu uma assessoria focada, e isso reverteu rapidamente na implementação de ações” destaca. Jordânia comenta que alguns empreendedores formalizaram ou regularizaram os seus negócios, adotaram novas práticas de vendas, precificação e comunicação, que, inclusive, já resultaram em aumento de clientes e, consequentemente, no faturamento.
A analista do Sebrae Goiás, Renata Lopes, que acompanhou a execução do projeto, destaca que 10 empreendedores participaram diretamente e que as oficinas foram abertas à comunidade. “Oferecemos 11 capacitações abordando temas como gestão financeira, gestão de pessoas, planejamento estratégico, vendas e marketing digital. Isso contribuiu para a melhoria do desempenho dos participantes e o fortalecimento de vínculos entre os empresários locais”, afirma Renata.
Ela acrescenta que os empresários que passaram por todas as capacitações tiveram ganhos significativos, tanto para seus empreendimentos, com aumento de faturamento de até 20%, quanto pessoalmente, com uma postura mais eficaz na gestão de seus negócios. Segundo Renata, as atividades foram realizadas no espaço cedido pela Manancial Burger, também participante do projeto, o que demonstrou o espírito colaborativo e a valorização dos empreendedores locais.
Participantes
Josiane Nunes, proprietária em parceria com o marido da Manancial Burger (@manancial.hamburgueria), avalia o quanto a participação no projeto foi enriquecedora para a empresa, tanto nos processos quanto no resultado financeiro e na consolidação da empresa no mercado. “Ganhamos mais conhecimento, melhoramos o marketing e alguns processos internos”, detalha.
Da mesma forma, conseguiu observar incremento no faturamento. “Com a melhoria do marketing conseguimos atrair mais clientes externos”, afirma. A empresária avaliou que o maior aprendizado conquistado com as capacitações trata do financeiro da empresa. “Aprendemos que é necessário melhorar o controle e acompanhamento dos nossos indicadores”, salientou. Para Josiane, “foi muito bom poder fazer uma parceria com o Sebrae e ter a oportunidade de ajudarmos outras pessoas e empresas”, concluiu.
Já Adriana Pereira, dona da Papelaria Primavera (@papelaria_primavera), afirmou estar consciente da necessidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante as capacitações, e o resultado já foi contabilizado com aumento no faturamento da empresa. “Também aprendi que é muito importante para a empresa o relacionamento direto com o cliente. Essa parceria com o Sebrae representou um divisor de águas. Me ajudou a sobreviver à pandemia”, afirmou. Para Adriana, um dos pontos que melhorou na empresa foi com foco no atendimento ao cliente. “Também me ajudou muito no controle financeiro e no marketing também”, admitiu.
Por sua vez, o artista plástico e artesão Silmar Nunes Siqueira, explicou que a participação no projeto proporcionou mudanças na forma de trabalhar os produtos em madeira, bambu, coco, cutelaria artesanal e telas e ao compreender a valorização do que faz, além da forma de organizar e vender. Com a ajuda da esposa e da filha na parte digital, ele disse que, durante o processo, conseguiu incremento nos lucros da empresa. “Dobrou o faturamento a partir do que aprendi nos cursos. Muitas vezes não valorizava as peças. Se valiam R$ 200, vendia por R$ 100”, exemplificou.
Para o artesão, o maior aprendizado nesses meses de capacitações foi na forma de reorganizar a empresa. “Recebi ajuda para registrar a empresa. O consultor do Sebrae me ajudou a fechar a antiga que era de construção e abri a nova. Agora, posso sair com minhas peças para onde quiser, está tudo certo”, contou.
Na opinião do Silmar, o papel do Sebrae foi fundamental para a mudança da realidade e perspectivas da empresa. “É de grande importância, sempre que a gente tem parceria com uma estrutura grande como com o Sebrae, é uma tranquilidade porque não preciso preocupar. Sempre que a gente tem uma dúvida, os profissionais atendem a gente muito bem”, sintetizou.
Por sua vez, Lígia Karem, proprietária da Farm Preula, que trabalha com comercialização de leite e ovos, contou que a participação no projeto possibilitou aumentar o alcance a mais clientes. Ela conseguiu dar um novo direcionamento aos negócios. “Meu maior aprendizado foi na valorização do produto que vendo”, afirmou. Antes das ações, nos finais de semana, ela fazia entrega em Goiânia dos produtos vendidos on-line nos finais de semana. “Hoje tenho dois comércios onde entrego, aqui mesmo, em Cezarina, fora os clientes que pegam produtos quando necessitam”, disse.
Outra mudança é que anteriormente vendia folhagem, fabricava doces e queijos. Hoje o foco é na produção e comercialização de ovo e leite. “Diminuiu a quantidade de serviço e recebo a mesma quantidade. Estava perdendo dinheiro no combustível. Tudo ajudou, foi ao longo do processo, experiência na vivência e no aprendizado nos minis cursos”, contabilizou.
Maria Aparecida Nunes tem uma ateliê de estética (@mari.nunes_estetic) e disse que, atualmente, a empresa é melhor estruturada. “Também houve um aumento considerável, mas, levando em consideração o aprendizado adquirido, minha empresa está sendo estruturada para aumentar o faturamento”. Para ela, a maior ajuda foi na conscientização sobre a importância do controle financeiro, organização e marketing da empresa.
Ao avaliar o programa, ressaltou a qualidade dos temas propostos e a escolha dos profissionais para ministrar esse conteúdo. “O programa foi muito bom para abrir os meus olhos para o mundo dos negócios. Mesmo sendo uma empresa pequena, percebi que, para crescer, tenho que gerenciar o meu negócio como se fosse uma grande empresa”, destacou.
Dono da Funerária Pax Santa Clara (@pax_santa_clara), Carlos Eduardo Rodrigues de Souza disse que o Encadeamento Produtivo Social foi fundamental para entender melhor a empresa. “Vem me ajudando a ter uma visão melhor do meu negócio, em questão de atendimento, dados internos, como fluxo de caixa, gestão de despesas e outros. Estou em um processo de melhorias, mas com certeza o projeto foi um grande aliado”, salientou.
Carlos Eduardo analisou que, apesar de ainda não ter percebido aumento no faturamento, principalmente por se tratar de um empreendimento com um modelo de negócio bastante imprevisível, reconhece que precisa melhorar mais a presença nas mídias sociais.
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Na sede do Sebrae: Taissa Gracik – (62) 99887-5463 | Kalyne Menezes – (62) 99887-4106
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